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Chief Revenue Officer: o que faz um CRO nas empresas?

Chief Revenue Officer: o que faz um CRO nas empresas?

O Chief Revenue Officer, ou CRO, é um cargo estratégico que supervisiona os processos e equipes responsáveis pela geração de receita. Seu papel é integrar marketing, vendas e customer success – e, às vezes, produto – otimizando a receita e impulsionando a retenção de clientes.

Na prática, o CRO ajuda a empresa a acelerar o crescimento de forma escalável e sustentável. Embora seja uma posição recente, seu impacto já se tornou fundamental para garantir a expansão dos negócios, especialmente no contexto de empresas SaaS (Software as a Service).

O foco não é apenas atrair os clientes certos, mas também garantir o sucesso deles, com forte investimento em pós-venda e customer success, onde o CRO desempenha um papel vital para a construção e fortalecimento da máquina de vendas.

Se você está buscando saber mais sobre o Chief Revenue Officer, assim como sua importância, as habilidades desse profissional e seu papel nos negócios, aqui é o lugar ideal para aprender tudo isso e muito mais. Acompanhe agora e boa leitura!

O que é Chief Revenue Officer (CRO)?

Alguma vez você já ouviu sobre “Chief Revenue Officer” e ficou preocupado com mais um título em inglês para conhecer? Pode ser até que você até mesmo confundiu esse cargo com o CFO, CMO e VP de vendas que, embora estejam interligados, são diferentes.

Entender o que é o CRO e sua função é mais simples do que parece.

O Chief Revenue Officer, ou simplesmente CRO – conhecido no Brasil como Diretor de Receita – é um dos cargos C-level mais estratégicos para empresas que buscam acelerar a geração de receita e escalar o crescimento.

Para isso, ele coordena as equipes de vendas, marketing, produto e CS, eliminando os silos que podem impedir uma estratégica unificada de crescimento – focada no mesmo horizonte.

Tal como o maestro em uma orquestra, que coordena diferentes seções musicais para que toquem em harmonia, o CRO busca a sintonia entre as áreas da organização. Assim, elas podem trabalhar em conjunto para um objetivo comum: gerar mais receita.

Diferenças entre o CRO, CFO, CMO, e VP de vendas

Enquanto o CRO é o Diretor de Receita, o CFO, CMO e VP de vendas, apesar de conectados, são cargos diferentes. Vamos conferir:

  • CFO: Chief Financial Officer, é o Diretor Financeiro da empresa. Está focado nas atividades financeiras e contábeis da companhia. Em geral, o CRO se relaciona e se reporta ao CFO ou CEO da empresa.
  • CMO: Chief Marketing Officer, é a pessoa que lidera as estratégias de marketing, concentrado nos aspectos comerciais e institucional da companhia.
  • VP de vendas: Vice-presidente de vendas, é o profissional que supervisiona todas as operações de vendas de uma empresa. Ele geralmente se reporta ao CRO ou CEO da companhia.

O que exatamente faz um Chief Revenue Officer?

O Chief Revenue Officer tem várias atribuições. Antes de tudo, precisamos ter em mente que esse profissional não se responsabiliza apenas por uma, mas por três ou até quatro diferentes áreas da empresa, sobretudo vendas, marketing e CS.

Isso não significa necessariamente que o gestor de cada equipe perde o seu protagonismo. O CRO, na verdade, atua como um integrador dessas equipes, sendo um estrategista e visionário que pavimenta o caminho da geração de receita.

Além disso, embora esses setores caminhem para o mesmo objetivo (gerar receita), as dinâmicas de cada um são diferentes. As táticas, abordagens e interações com os clientes diferem entre si. Isso sem contar o perfil diversificado dos colaboradores!

Portanto, além de ser um líder nato, o CRO precisa ter versatilidade para se adaptar rapidamente a diferentes equipes, contextos e desafios. Assim, o profissional pode adaptar suas estratégias e táticas para alinhar a operação em busca de maior receita e, claro, crescimento acelerado.

Principais atribuições do CRO

Como vimos, são muitas as atribuições do CRO. O desafio começa ao precisar lidar com tantas áreas e pessoas. Entre suas obrigações, o Chief Revenue Officer deve:

  • preparar objetivos financeiros e criar estratégias para alcançar as metas planejadas;
  • analisar dados e desenvolver estratégias para aumentar o lucro e reduzir custos;
  • prever a receita da organização no curto e longo prazo;
  • estruturar campanhas de marketing para gerar leads qualificados;
  • escolher e implementar tecnologias e ferramentas adequadas para otimizar os processos;
  • trabalhar com outros executivos para desenvolver planos de crescimento para a empresa;
  • aplicar metodologias para escalabilidade (como a Scale-X);
  • acompanhar indicadores e métricas das áreas, usando os insights para novos planejamentos;
  • direcionar pesquisas sobre o mercado e clientes atuais.
  • garantir que as áreas trabalhem em sintonia;
  • contratar e treinar equipes com as competências necessárias;
  • reportar dados e informações para executivos, investidores e outras partes relevantes.

Importância do profissional CRO nas empresas

Até o momento, vimos que o papel de um Chief Revenue Officer é relevante para empresas focadas em acelerar o crescimento e garantir estabilidade. Agora, vamos entender no detalhe como o CRO tem impacto em uma companhia:

Visão compartilhada entre as áreas

Além de lidar com vários departamentos (que, como vimos, são principalmente o vendas, marketing e customer success), o CRO é focado em integrar todas essas áreas. Esse trabalho conjunto entre os setores permite que trabalhem focados em um objetivo comum: aumentar a receita. Essa perspectiva ajuda a minimizar falhas internas e alavancar o sucesso das operações.

Escalabilidade previsível

O trabalho do CRO é direcionado a construir uma máquina de vendas, permitindo que a companhia conquiste um crescimento escalável e previsível. Para isso, o profissional é responsável por implementar estratégias que visam esse objetivo, também fazendo um trabalho externo para aumentar a confiança dos investidores.

Foco em retenção e expansão

Atrair novos clientes não é mais suficiente. Por isso, o Chief Revenue Officer destina seus esforços também em retenção e expansão dos clientes. Estamos falando sobre colocar em prática estratégias de upsell e cross-sell, é claro, mas também sobre identificar e conquistar novos mercados.

Gestão baseada em dados

À medida que as empresas tornam seus processos digitais, mais dados são gerados. Com uma mentalidade data driven, o CRO aproveita essas informações e se apoia nos indicadores estratégicos. Usando os dados com inteligência, ele garante o crescimento saudável e eficiente da empresa.

Desenvolvimento de novas oportunidades

Para expandir, o CRO conquista novos mercados e encontra novas oportunidades. Mas não apenas isso. Ele possui um olhar crítico sobre as funcionalidades, serviços e produtos, podendo ajustar a oferta da empresa às necessidades do mercado. O objetivo é manter a empresa competitiva e garantir seu crescimento contínuo.

Hard e soft skills dos CROs

Agora que você já descobriu o que faz o CRO, assim como a importância dele nas organizações, vamos conferir as principais habilidades que o mercado valoriza nesse profissional!

Hard skills

  • MBA ou formação similar;
  • Interpretação de indicadores e métricas;
  • Uso eficaz de CRM e extração de insights;
  • Previsão financeira;
  • Técnicas de aquisição e retenção;
  • Vivência em vendas, marketing ou customer success;
  • Gestão de equipes;
  • Conhecimento de marketing e gestão de funil;
  • Ferramentas de BI e Google Analytics;
  • Conhecimento de mercado.

Soft skills

  • Inovação e criatividade;
  • Mentalidade orientada por dados;
  • Future Thinking;
  • Liderança e construção de equipes;
  • Comunicação persuasiva;
  • Inteligência emocional e empatia;
  • Capacidade de se adaptar;
  • Resolução de problemas;
  • Gestão de conflitos;
  • Gestão de interesses entre diferentes partes.

Quando faz sentido ter um CRO na operação?

Faz sentido ter um CRO quando a empresa busca construir uma máquina de vendas (que consiste em previsibilidade, lucro e escalabilidade). Isso porque esse profissional ajuda a trazer um equilíbrio entre as áreas, ajudando na integração delas.

Outro indicativo da necessidade do CRO é quando surge uma maior complexidade na operação. Em outras palavras, quando o negócio exige uma visão mais apurada de receita, um olhar mais claro sobre os indicadores e expertise no uso de dados.

Afinal, esse é o papel do Chief Revenue Officer: estruturar equipes, escolher as ferramentas adequadas para suportar o crescimento e manter as áreas em sintonia para impulsionar o crescimento da receita. Se a sua empresa está buscando por isso agora, pode ser o momento certo de considerar um CRO!

O que esperar do CRO no futuro dos negócios?

Na medida em que os negócios evoluem e os mercados se tornam mais competitivos, cada vez mais as empresas notam a necessidade de ter no comando um líder para equilibrar os setores da organização e tornar seu crescimento mais escalável.

A propósito, um estudo de 2023 liderado pela McKinsey & Company nos mostra informações interessantes. A partir de uma análise das empresas da Fortune 100, aquelas que têm uma posição de CRO ou similar apresentam um crescimento de receita 1,8 vezes superior em relação as que não possuem o cargo.

Isso nos leva a especular uma tendência crescente de fusão da gestão das equipes sob a figura do CRO. No entanto, é importante reforçar que funções como head de marketing e vendas permanecem ativas, geralmente focadas em metas e indicadores de curto prazo. O CRO, por sua vez, segue concentrado nas metas e expectativas de longo prazo.

O papel da tecnologia na rotina do CRO

Nas hard skills acima, você deve ter notado que elencamos como essencial ter o conhecimento em ferramentas para o trabalho produtivo do CRO, certo?

Nesse contexto, duas se destacam: o sistema de CRM e a automação de marketing.

Afinal, essas ferramentas permitem às equipes automatizar ações, trabalhar o funil de vendas de forma estruturada, personalizar a comunicação, centralizar o histórico, gerenciar o pós-vendas e melhorar o relacionamento com os clientes.

Elas oferecem ao Chief Revenue Officer uma visão mais ampla e confiável dos resultados e desafios, empoderando os profissionais e liberando-os das tarefas operacionais. Assim, eles podem focar em atividades mais estratégicas, direcionadas à geração de receita.

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