Você com certeza ouve frequentemente sobre diversas estratégias de marketing digital. E podemos apostar que já deve ter lido ou escutado sobre remarketing por aí em algum momento, certo? Como os conceitos são muitos, sabemos que fica até difícil memorizar e colocá-los em prática.
Porém, não há motivo para pânico: iremos ajudar!
Basicamente, remarketing significa fazer marketing de novo. A estratégia é utilizada para alcançar pessoas que já demonstraram interesse no produto ou serviço e/ou para martelar a marca na consciência do público, mantendo essa lembrança “fresca” para uma ocasião de venda oportuna.
Neste artigo, separamos as principais informações sobre essa estratégia para captar clientes e aumentar suas vendas. Entenda como fazer remarketing e, mais ao final do conteúdo, não perca os exemplos que listamos. Confira para não perder:
- O que é remarketing?
- Como funciona o remarketing?
- Remarketing x retargeting: qual é a diferença?
- Por que fazer campanhas de remarketing?
- Afinal, como fazer remarketing?
- Colocando o remarketing em prática com o Atendare
O que é remarketing?
Remarketing é uma tática de marketing digital que consiste em fazer marketing novamente para a mesma pessoa. Em outras palavras, consiste em veicular mensagens com segmentação de e-mail para usuários que já tiveram contato com sua marca e já revelaram interesse em seus produtos ou serviços.
A estratégia surge de uma premissa básica: o consumidor raramente compra de uma empresa logo na primeira visita. Ou seja, existe todo um processo de maturação desse lead até que ele, de fato, esteja pronto para concretizar a compra.
Nesse contexto, o remarketing tem o papel de incentivar a ação do consumidor. Isso vai desde enviar um e-mail para relembrar sobre os itens que foram adicionados e esquecidos no carrinho até encaminhar promoções personalizadas para o cliente em potencial.
E como toda essa “mágica” acontece? Esse é o assunto do próximo tópico:
Como funciona o remarketing?
Os dados utilizados para remarketing são coletados através de cookies. Fica mais fácil entender isso trazendo uma situação que certamente já aconteceu com você.
Imagine que você quer muito fazer um cruzeiro e que, de repente, pesquisou por um termo específico no buscador – como o Google. Você navega pelos resultados de pesquisa e, nos quatro primeiros resultados, se depara com anúncios de pacotes.
Ao clicar no primeiro resultado, automaticamente seu computador é “marcado” como interessado naquele assunto específico (cruzeiro).
Essa marcação é feita por meio desses cookies que citamos, um importante sinalizador que ajuda a marca do site, além de outras, a entregarem mais conteúdos sobre esse assunto para você. Após isso, você continua sendo impactado por “pacotes de cruzeiros” em até, geralmente, trinta dias.
Algo curioso é que muitas pessoas acreditam que foram alvo de espionagem online. Afinal de contas, que loucura é essa de pesquisar um termo e depois não parar mais de ver coisas na internet sobre esse assunto, não é mesmo?
É simples: isso é resultado de uma campanha de remarketing.
Agora fez todo sentido, certo? Antes de seguir explicando como fazer remarketing e apresentar exemplos de campanhas, precisamos esclarecer uma dúvida que ainda gera confusão.
Remarketing x retargeting: qual é a diferença?
Além das semelhanças na escrita, “remarketing” e “retargeting” são conceitos de marketing parecidos, mas que têm algumas diferenças na prática.
Primeiramente, vamos aos significados. Em inglês, “target” quer dizer alvo. Assim, retarget significa algo como mirar novamente (no usuário interessado). Simplificando: retargeting consiste em criar e exibir anúncios via rede de display, rede de pesquisa ou rede social.
Enquanto isso, chamamos de remarketing as campanhas que se resumem a enviar e-mails segmentados para reengajar as pessoas – seja devido ao abandono de carrinho ou para enviar ofertas promocionais. Perceba que, em ambos os casos, o objetivo é um só: reengajar os visitantes.
Mas, então, de onde surge essa confusão entre os conceitos?
Foi o Google que acabou criando essa confusão. Isso ocorreu porque “remarketing” é o nome que a empresa deu à sua ferramenta de retargeting. Assim, muitas vezes os termos são usados como sinônimos – tal como estamos fazendo neste artigo, para facilitar.
Em resumo: você escutará muitas pessoas usando “remarketing” para chamar tanto os anúncios via Google, Meta Ads como as comunicações via e-mail.
Por que fazer campanhas de remarketing?
Que o remarketing tem o potencial de aumentar as conversões você já sabe. Mas, para convencer você da importância dessa estratégia, trouxemos alguns benefícios.
Para começar, o remarketing permite ao consumidor criar um contato mais íntimo com a marca. Com anúncios personalizados, você convence o cliente em potencial aos poucos – quase que em doses pequenas e bastante precisas – até que ele se sinta à vontade para agir.
Afinal, é mais fácil converter pessoas que já demonstraram interesse por seus produtos ou serviços. Inclusive, no caso de clientes existentes, essa premissa é igualmente válida: manter um cliente atual custa entre 5 a 7 vezes menos do que conquistar um novo cliente.
Ou seja, o remarketing também pode ser um escape para fidelizar consumidores, principalmente com anúncios mais institucionais que ajudam a reforçar a marca.
Outro benefício do remarketing é contribuir com a jornada do consumidor – que é complexa. Se pessoas físicas quase nunca compram de forma imediata, as coisas tendem a ser ainda mais complicadas ao vender para empresas (B2B). Felizmente, o remarketing facilita o processo, enviando a mensagem certa, para a pessoa certa e no momento certo.
Você também pode fazer remarketing para ser mais certeiro nos diferentes estágios do processo de compra: conscientização, consideração, compra ou fidelização. A partir de listas com segmentação de e-mail marketing, é possível dividir seus visitantes conforme o tipo de ação que ele tomou anteriormente, centralizando assim as informações que você precisa e escalando todo o processo.
Afinal, como fazer remarketing?
Como vimos, existem diferentes formas e canais para fazer remarketing. Nesse contexto, faz sentido entender o objetivo que você deseja alcançar e adequar a estratégia ao seu planejamento. Em geral, você pode colocar o remarketing em prática através de:
- Google Ads;
- Meta Ads;
- E-mail marketing.
Como fazer remarketing no Google Ads?
Fazer remarketing pelo Google exige primeiro que você instale a tag do Google Ads (pixel de remarketing). Elas são responsáveis por registrar todos os eventos realizados dentro de um site. Para facilitar, a própria ferramenta disponibiliza tutoriais que podem ajudar.
O segundo passo é criar uma lista de remarketing no Google Ads. Ao criar listas, você seleciona o conjunto de regras que deseja, o tempo em que cada visitante deve permanecer em sua lista, e posteriormente pode acessar e monitorar os dados de forma detalhada.
Basicamente, existem duas maneiras de fazer remarketing no Google Ads.
1. Rede de pesquisa
Rede de pesquisa é a página de resultados do Google. Porém, também pode incluir os sites parceiros do grupo, como Google Imagens, como Maps e Google Shopping. Nesse tipo, os anúncios são criados com formato padrão, limitado com um título, URL e texto de descrição.
Anúncios de rede de pesquisa impactam o usuário quando eles voltam a pesquisar por um determinado assunto no Google, garantindo maiores chances de converter.
2. Rede de display
O Google faz parceria com sites que cedem seu espaço para exibir anúncios de mídia online dentro de suas páginas. Chamamos isso de rede de display.
Sabe quando você visita um site e vê anúncios diversos aparecendo, de tamanhos e formatos variados? Esses banners são feitos para impactar um grupo específico de usuários que estão presentes na lista de remarketing da empresa.
O diferencial? Além de impactar o consumidor com banners e imagens de tamanhos variados (o que não acontece na rede de pesquisa), os anúncios da rede de display também não se limitam a aparecer em apenas um local, como na rede de pesquisa, mas sim em diversos sites parceiros.
Como fazer remarketing no Meta Ads?
Redes sociais como o Facebook e Instagram também permitem exibir anúncios para o público que você busca. As mídias podem ser exibidas na barra lateral ou no feed de notícias.
Ao acessar o Facebook, alguma vez você já foi impactado por um produto ou serviço consultado? Se sim, issso aconteceu porque a empresa em questão usou o Meta Ads (também conhecido como Facebook Ads) para exibir anúncios aos seus visitantes.
É importante ressaltar que, por serem parte da mesma empresa, os anúncios do Meta Ads podem ser exibidos tanto no Facebook como no Instagram.
Para começar a fazer remarketing no Facebook, você precisa primeiro criar uma conta no Meta Ads Manager, seguindo posteriormente estes passos:
- Inicie uma nova campanha com o tipo de anúncio desejado;
- Defina seu objetivo (reconhecimento de marca, aumento de tráfego, etc);
- Defina um orçamento e cronograma;
- Selecione um público-alvo;
- Crie seu anúncio;
- Monitore as análises e relatórios.
A própria ferramenta também disponibiliza guias para auxiliar.
Como fazer remarketing com e-mail marketing?
O e-mail marketing segue sendo um canal de importante adesão para impactar usuários e converter em vendas. Aqui, o ponto crítico é a personalização: enviar a mensagem certa de acordo com o momento (estágio) que o cliente se encontra.
Geralmente, há duas situações onde você pode – e deve – apostar no e-mail marketing:
1. Abandono de carrinho
Muitas vezes, clientes adicionam itens no carrinho e, por uma razão ou outra, não finalizam a compra. É o que chamamos de carrinhos abandonados (ou que foram simplesmente esquecidos).
Nesses casos, o e-mail pode ser o empurrão que faltava para o consumidor concretizar a compra. Você pode optar por gatilhos para impulsionar a ação que deseja: incluir tempo limitado, cupom de desconto e outras ofertas nesse e-mail.
2. Envio de ofertas e promoções
Caso haja interesse em seus produtos ou serviços, impactar o consumidor com ofertas e promoções pode ajudá-lo a ponderar sobre a compra, se convencendo cada vez mais que você é a melhor escolha para resolver a necessidade em questão. Estamos falando de uma espécie de follow-up importado de vendas e incorporado ao marketing digital.
Colocando o remarketing em prática com o Atendare
Antes de finalizar, entenda como colocar o remarketing em prática com um sistema inteligente. No Atendare Marketing, você cria campanhas segmentadas e personalizadas, podendo monitorar os resultados de cada ação.
Com esse ferramenta em mãos, fica mais fácil fazer sua marca “grudar” na cabeça de leads e clientes, sendo lembrada pelo consumidor ao comprar produtos ou serviços que necessitam.
Segmente seus leads e clientes
A partir dos dados de comportamento e interações disponíveis em seus relatórios, divida os leads e clientes em grupos específicos. É importante que sejam separados por critérios, como:
- produto ou serviço de interesse;
- tipo de material que engajaram (blog post, download de e-book, etc);
- entre outros.
Crie campanhas de e-mail direcionadas
Cada segmento de leads e clientes deve receber e-mails altamente direcionados para garantir maior taxa de abertura e engajamento. Ao encontro disso, a pesquisa da MessageGears nos traz boas razões para investir em campanhas de e-mail personalizadas:
- 83% dos consumidores preferem receber mensagens de marketing personalizadas;
- 83% afirmaram ter maior probabilidade de comprar a partir de comunicações personalizadas;
- 44% disseram que tendem a recomendar marcas a outras pessoas quando recebem mensagens personalizadas.
Automatize seus fluxos de e-mail
A correria do dia a dia pode impedir sua equipe de criar campanhas de remarketing promocionais certeiras que geram alta conversão. Porém, graças à automação, é possível configurar fluxos de trabalho e nutrir leads que interagiram com você sem tarefas manuais repetitivas.
Monitore e analise seus resultados
Para fechar, não basta criar e melhor campanha de remarketing sem monitorar de perto os resultados de cada ação. Fazer isso com o Atendare Marketing é simples: acompanhe como estão as taxas de abertura, cliques e conversão, identificando o que vai bem e ajustando aspectos que necessitam de melhorias.
Também é possível validar suas hipóteses e melhorar o desempenho. A partir de testes A/B, você pode testar diferentes elementos (assunto, CTA, etc), entender as preferências do seu público e aprimorar a experiência geral do usuário com sua marca.
Pronto para redobrar seus esforços em clientes interessados e com maiores chances de converter e fidelizar? Entenda como o Atendare pode ajudar você nesse processo. Teste a ferramenta gratuitamente ou fale agora com nosso consultor.